
Os tipos sanguíneos variam em frequência de acordo com fatores genéticos e geográficos, sendo influenciados por linhagens ancestrais e padrões de migração ao longo da história. De acordo com a sua tipagem sanguínea você poderá, através deste artigo, considerar possibilidades para nortear suas pesquisas genealógicas. Considere também a tipagem sanguínea de seus pais, avós e bisavós, para fazer tal análise.
Abaixo, segue uma correlação geral entre os tipos sanguíneos e algumas populações principais:
1. Tipo O+ (1 em cada 3 – 37,4%)
• População global: O+ é o tipo sanguíneo mais comum no mundo.
• Regiões com alta prevalência:
• América Latina: Frequente entre populações indígenas e descendentes, em países como México e Brasil.
• África: Predomina em regiões subsaarianas devido à alta ancestralidade genética compartilhada.
• Europa Ocidental: Frequente, mas menos predominante do que em outras regiões.
• Asiáticos: Menos comum que na África ou América Latina.
2. Tipo A+ (1 em cada 3 – 28%)
• População global: O segundo tipo mais comum.
• Regiões com alta prevalência:
• Europa: Especialmente na Europa Central e Nórdica (países como Alemanha e Suécia).
• Judeus Asquenazitas: Frequência acima da média devido à herança genética europeia central.
• América do Norte: Moderadamente comum em populações de origem europeia.
• Asiáticos: Presente, mas menos comum do que na Europa.
3. Tipo B+ (1 em cada 12 – 8,5%)
• População global: Moderadamente raro.
• Regiões com alta prevalência:
• Ásia: Muito prevalente em países como Índia e China, refletindo maior diversidade genética nessa região.
• África: Frequência significativa em algumas populações.
• Europa e América do Norte: Menos comum em descendentes de europeus.
4. Tipo AB+ (1 em cada 29 – 3,4%)
• População global: O tipo positivo mais raro.
• Regiões com alta prevalência:
• Coreia e Japão: Frequência maior, especialmente entre descendentes de povos do Leste Asiático.
• Europa Oriental: Moderadamente comum, especialmente entre povos eslavos.
• Judeus: Frequência mais elevada entre as populações asquenazitas.
5. Tipo O- (1 em cada 15 – 6,6%)
• População global: Moderadamente raro, mas é o doador universal.
• Regiões com alta prevalência:
• Europa Ocidental: Frequente entre populações celtas, como na Irlanda e no Reino Unido.
• América do Norte: Presente, especialmente entre descendentes de europeus.
• Ásia e África: Muito raro.
6. Tipo A- (1 em cada 16 – 6,3%)
• População global: Raro.
• Regiões com alta prevalência:
• Europa: Frequente em populações do norte, como escandinavos.
• Judeus: Moderadamente presente em asquenazitas.
• América, Ásia e África: Pouco comum.
7. Tipo B- (1 em cada 67 – 1,5%)
• População global: Muito raro.
• Regiões com alta prevalência:
• Ásia: Mais prevalente em relação a outras regiões, mas ainda raro.
• Europa Ocidental: Pouco comum.
• África e América Latina: Frequência baixa.
8. Tipo AB- (1 em cada 167 – 0,6%)
• População global: O tipo mais raro.
• Regiões com alta prevalência:
• Leste Asiático: Frequência levemente maior entre coreanos e japoneses.
• Europa Ocidental e Oriental: Muito raro em populações nativas.
• América Latina e África: Extremamente raro.
Considerações gerais
• Populações africanas: Altas taxas de O+, baixa diversidade nos tipos negativos.
• Populações asiáticas: Frequência alta de B+ e AB+ em relação a outras regiões.
• Populações europeias: Predomínio de A+ e O-, com maior ocorrência de tipos negativos.
• Populações judaicas: Frequência alta de A+ e moderada de AB+ devido à herança europeia central.
Essas distribuições ajudam a entender a relevância genética e cultural de certos grupos sanguíneos em diferentes regiões do planeta.